Na sombra de Bené, foram 20 minutos de Mineirão





PARA JOGAR pelo Cassimiro de Abreu no Mineirão, Paulinho Malveira e a delegação do “Mais Querido” viajaram de trem. “A gente chegou deslumbrado em Belo Horizonte com o tamanho da cidade e estava doido para conhecer o Mineirão”. O jogo foi ao final da década de 60, contra o América. Paulinho, hoje com 64 anos, aposentado e ministro da Eucaristia, era atacante, mas reconhece que não tinha como ser titular.

“NINGUÉM MENOS que o Bené, que depois passou pelo Atlético e pelo Santos, era o titular na minha posição. Eu já sabia que só entraria em campo se tivesse algum contratempo com ele”, disse Paulinho. O Coelho de Jair Bala e Calazans venceu o Cassimiro. “Eu entrei no segundo tempo, mas a gente acabou perdendo, acho que por 3 a 1. O time do América era muito forte, muito técnico”.

OS 20 e poucos minutos em campo, segundo ele, foram suficientes para sua realização como jogador de futebol. “Joguei no Mineirão ainda na época romântica do Estádio”. Por pouco, Malveira não teve outra experiência, mas acabou ficando mesmo no banco. “A gente fez um jogo bem equilibrado contra o Atlético, mas perdemos por 2 a 1, com um gol de mão do Laci. Naquela época, já tinha o apito amigo para os times grandes”, brinca.

SOBRE BENÉ, o próprio Malveira o coloca como um dos três melhores jogadores de Montes Claros em todos os tempos. Perguntado, ele enumera rapidamente e sem titubear. “Os melhores jogadores de Montes Claros de todos nos tempos são Bené, Nilson Espoletão e Nicomedes”.

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