Formigão tenta outra vez

CLUBE VAI a Belo Horizonte para ver se convence a FMF a rever resolução e colocá-lo no Módulo II

Base e comissão técnica do ano passado estavam mantidas pelo Funorte

A DECISÃO publicada em resolução pela FMF nessa sexta em não incluí-lo no Mineiro do Módulo II, mesmo oficializada a saída do Nacional EC, não fará o Funorte desistir de disputar o Campeonato. Pelo menos é o que diz o diretor executivo do clube, Cristiano Dias Júnior, que confirmou viagem a Belo Horizonte nesta segunda-feira para tratar do assunto.

ELE DEFENDE que o critério técnico deve ser adotado pela entidade para manter o formato de 12 clubes no Módulo II, como aconteceu em duas oportunidades, desde 2009, com América/TO e Social. “Acho muito difícil o quadro ser alterado, mas se ainda temos a possibilidade de representar em cima da decisão, vamos fazê-la”, adiantou.

"SURPRESA"

O DIRIGENTE conversou com a VENETA e evitou falar em decepção, mas se mostrou muito surpreso com o posicionamento da Federação Mineira de Futebol em vetar a inclusão do clube, que foi o primeiro a pleitear oficialmente a vaga deixada pelo desistente NEC. Júnior revelou à reportagem que, ainda na sexta, ele havia recebido uma sinalização de um dos altos dirigentes da FMF de que o Funorte seria inserido no Campeonato.

“LOGO APÓS o Nacional divulgar que desistiria da disputa, protocolamos o pedido para que fosse considerado nosso terceiro lugar na Segunda Divisão como critério técnico para substituí-lo. E fomos aconselhados a iniciar os trabalhos, pois este seria um procedimento natural para manter o Módulo II com 12 clubes”, descreveu o diretor, mas sem citar de quem foi este conselho.

NA RESOLUÇÃO publicada pela FMF, a entidade evidenciou que o Módulo II foi iniciado no dia 4 de novembro, quando aconteceu o Conselho Arbitral, reunião entre os clubes participantes para definir fórmula de disputa, tabela e regulamento. E o Nacional se fez presente. Ou seja: como a competição já estava em vigência, a Federação aplicou os artigos 1º, 4º e 55º do regulamento para decidir pela exclusão e o rebaixamento automático do NEC na Chave A – sem colocar outro clube no lugar.

INDAGADO PELA VENETA, Cristiano Júnior reconhece que a rejeição dos demais integrantes da Chave A pode ter pesado de alguma forma na decisão da FMF sobre o fato. “Alguns deles já haviam se manifestado publicamente contra a nossa entrada, alegando questões de logísticas para vir jogar em Montes Claros. Cheguei até a me comprometer em jogar em Sete Lagoas para que os custos fossem menores”.

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