MOC confirmada na Superliga

MUNICÍPIO ACERTA vinda do Monte Cristo de Goiás para o Norte de Minas; empresariado assumirá 80% do custo e Marcelo Negrão pode ser reforço para a diretoria

A CIDADE de Montes Claros está de volta à Superliga Nacional de Vôlei com o acerto da transferência do Monte Cristo, de Goiânia, para o Norte de Minas. A parceria com a duração de 10 meses foi anunciada oficialmente pela Prefeitura na tarde dessa segunda-feira, durante coletiva, mas as negociações tiveram início há dez dias.


Diretores do Novo Montes Claros Michel Studach (marketing), Alexandre
Rosa (esportivo), Ivan Marcone Cotta (comercial) e Evero
O ORÇAMENTO do projeto é de R$ 2,5 milhões e segundo o município, a iniciativa privada arcará com 80% deste total. Os custos com os salários [que variam entre R$ 2 mil e 15 mil] por todo período já estariam garantidos com empresas das áreas de construção civil, indústria e comércio.

A COMISSÃO técnica do agora Montes Claros Vôlei será apresentada logo amanhã e pode ter uma novidade. O ex-atacante Marcelo Negrão, campeão olímpico pela seleção brasileira, tem uma proposta em mãos para ser o diretor de vôlei.

NA SEXTA-feira, o superintendente técnico da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Renato D’Ávila, vem à cidade para uma vistoria do Ginásio Poliesportivo Tancredo Neves e, na segunda-feira seguinte, os atletas serão apresentados oficialmente em evento no Montes Claros Shopping Center, às 20 horas.

A VINDA do então Monte Cristo tornou-se possível a partir de um impasse em Goiás. Campeão da Superliga B, divisão de acesso para a Superliga Nacional, o clube não recebeu o apoio financeiro esperado pelo Governo do Estado. Havia dois caminhos: desistir e receber uma suspensão de quatro anos de qualquer atividade federada ou viabilizar a transferência.

O TÉCNICO Paulo Martins, o ponteiro Everaldo os diretores Michel Studach (marketing), Alexandre Rosa (esportivo) e Ivan Marcone Cotta (comercial) conduziram as negociações com o prefeito Ruy Muniz e secretários, em várias reuniões desde a terça. Somente na tarde de ontem, foi paga a taxa de R$ 20 mil que garante a inscrição do clube na próxima edição da Superliga.

“ESSE VALOR [R$ 20 mil] foi custeado pela iniciativa privada. A prefeitura ficará responsável pela logística do projeto, material esportivo, colocar o ginásio em condições de jogo e articular ainda mais para viabilizar novos parceiros”, disse o prefeito. O JN apurou que o Grupo Lafarge, fabricante do Cimento Montes Claros, é um dos parceiros. Uma empresa telefônica e outra de planos de saúde também estariam praticamente certo com o projeto. O orçamento foi dividido em oito cotas de patrocínio: duas masters, duas pratas, três bronze e outra de pequenos valores entre R$ 5 mil e R$ 10 mil.

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